A contagem regressiva começou. Na próxima quinta-feira (10/8), a EngD entra em uma nova etapa de sua trajetória, com o anúncio das bases para a criação da TV EngD e o lançamento de uma vaquinha virtual solidária. As duas iniciativas são conexas e têm um objetivo comum: elevar o protagonismo da Engenharia e de seus representantes – profissionais, empreendedores, pesquisadores, professores e estudantes – no debate sobre os rumos do desenvolvimento sustentável do Brasil.
A EngD nasceu e se muscula através do diálogo, da articulação e de iniciativas. Formando e adensando um pensamento progressista, contribuiu para o isolamento e a derrota histórica do governo de destruição nacional. O movimento Engenharia pela Democracia integra as forças políticas para fazer avançar o governo Lula num projeto de desenvolvimento nacional e soberano, que derrote o neoliberalismo e seu filho maior, o rentismo.
As bases desse projeto proposto pela EngD são o desenvolvimento sustentável, a reindustrialização, a melhoria da infraestrutura, o fortalecimento da ciência, da tecnologia e da economia solidária, tendo como eixo decisivo a valorização da engenharia.
Os dez Grupos Temáticos (GTs) criados pela EngD neste ano têm a missão de se aprofundar em diversas pautas de interesse nacional. Com a criação da TV EngD, notícias, debates e opiniões sobre esses temas alcançarão um público cada vez maior, consolidando o crescimento do nosso movimento. Será uma TV inclusiva, com forte participação dos profissionais ligados à engenharia.
Lutar por este Brasil livre, soberano e desenvolvido não é, porém, uma tarefa sem percalços. A ascensão da extrema-direita ao poder, em 2018, inflamou ideias antinacionais e obscurantistas, que ganharam adeptos. Uma parte desse grupo apela a práticas deploráveis e até criminosas.
A invasão facistoide promovida por vândalos num recente debate virtual da EngD – com direito a postagens de conteúdos pornográficos para tentar desmoralizar nossa atividade – mostra que estamos incomodando esses setores. A resposta que eles oferecem não é o debate de ideias sobre o futuro do País – se é que eles as têm. Em vez do diálogo, tentam a censura, a intimidação e outras táticas fascistas.
A EngD não vai se calar, nem se intimidar. Ao contrário: o lançamento da TV EngD será um salto de qualidade em nossa comunicação e haverá de incomodar cada vez mais os agentes do reacionarismo. O Brasil tem jeito – e é fundamental que a sociedade se mobilize para lutar por esse projeto de reconstrução em uma nova frente ampla e democrática, similar àquela que barrou a reeleição do ex-presidente.
Esta nossa mobilização em torno de recursos financeiros – a vaquinha virtual solidária – vai permitir que cada apoiador e cada apoiadora dessa causa contribua e seja parte da reconstrução. Com mais audácia, iremos adiante. A engenharia falará em alto e bom som nessa inadiável jornada civilizacional do Brasil – por um desenvolvimento que atenda aos desafios e aos interesses da maioria do povo brasileiro.
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