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A ERA BOLSONARO E A FARRA DE JUÍZES E DESEMBARGADORES

Carlos César Micalli Cantu

Prezados (as),


Em mais um exemplo de corporativismo execrável dos “Poderes legalmente constituídos do Estado” (Afff), Associações de Juízes e Desembargadores estão conseguindo, junto ao CNJ – Conselho Nacional de Justiça, vitórias consecutivas para ampliar e estender benefícios aos seus associados - juízes substitutos, titulares e desembargadores.


Com isso, estão conseguindo engordar, via bônus, em um terço os próprios salários que já são exorbitantes em relação à média da população brasileira (Variam de R$ 32,0 a 35,5 mil para um salário mínimo de R$ 1.212,00).


Para driblar um controle externo, essas associações lutam para desatrelar suas ações do Poder Legislativo, ou seja, lutam para elas decidirem, sozinhas e por elas mesmas, os seus próprios interesses.


Mais um exemplo do descalabro contra a população e o país nesta era bolsonariana. Grupos privilegiados de todos os três poderes, como é o caso, também, do oficialato militar no poder executivo, lambuzam-se no pote de mel enquanto a população colhe, com fartura, os frutos da miserabilidade.


Muitos perguntariam: Mas, o que Bolsonaro tem a ver com essas ações do Poder Judiciário? Quando ele quer, ele tem e consegue. Já conseguiu dominar todas as instâncias desse poder (Exceto o STF) e da Polícia e atrelar o Poder Legislativo (Via Centrão) aos seus interesses. Acabou de anular a pena do seu comparsa condenado pelo STF. Se não faz, é porque Bolsonaro não quer fazer.


Em 2022, mude, mas mude radicalmente. Tiveram 4 anos para cumprir o prometido e não cumpriram nada.


César Cantu

São Paulo, 25.04.22

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