Prezados (as),
Sobre a guerra da Ucrânia, Lula disse: “Ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro. A guerra só leva à destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha”.
Pensamento de (1) ser humano, (2) grande estadista e (3) exímio estrategista eleitoral.
(1) A natureza humana, herdada, geneticamente, desde os nossos ancestrais, os animais, preconiza: A lei maior da conservação da vida leva ao temor ao risco, que leva a um desejo de paz. Guerra não é paz, não condiz com a natureza humana.
(2) Estadista porque a guerra leva à destruição, desespero e fome. Qual o dirigente de Estado, se verdadeiro, deseja isso para o seu povo, sua nação?
(3) Exímio estrategista eleitoral porque Lula sabe que a imensa parcela dos eleitores que o elegerão, como seres humanos, não deseja a guerra, deseja a paz. Uma jogada de mestre contra o opositor Bolsonaro que, com afoiteza equivocada, como sói fazer, saiu dando apoio ao Putin.
Com essa fala, Lula está criticando, implicitamente, o maior produtor de conflitos bélicos dos nossos tempos, os EUA com suas 38 guerras de conquista geopolítico-econômica nos últimos 70 anos. Essa guerra, como tantas outras, quem começou foram eles, os EUA, o verdadeiro Senhor das Guerras da nossa era. E, Lula e Putin não precisam de demonstrações públicas de amor recíproco; eles se conhecem muito bem.
Preconizo, eu: Se as relações humanas e de Estado não forem entendidas na sua profundidade maior, nada se resolverá, tudo se agravará. Conceito e prática, infelizmente, ao alcance de somente alguns cérebros, não a maioria deles que circula pelas nossas ruas e alamedas: Esses, apenas, ululam, pouco fazem, nada resolvem.
César Cantu
São Paulo, 25.02.2022
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