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Assembleia da EngD aprova apoio às candidaturas de Amaury ao CONFEA e Zé Manoel ao CREA-SP

Atualizado: 19 de out. de 2023



Em Assembleia Geral Extraordinária realizada por videoconferência nesta terça-feira (17/10), o movimento Engenharia pela Democracia (EngD) definiu seu posicionamento para as Eleições ao Sistema CONFEA/CREA 2023. Por unanimidade, foi aprovado o apoio à candidatura de Amaury Monteiro Júnior à presidência do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia). Amaury é membro licenciado do Conselho Deliberativo da EngD.


Já nas eleições aos diversos CREAs (Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia), a orientação é pelo apoio a nomes vinculados à EngD ou compromissados com o programa de Amaury. É o caso das candidaturas de Zé Manoel ao CREA-SP, de Francis Bogossian ao CREA-RJ, de Gilson Queiroz ao CREA-MG e de Bira ao Crea-BA.


Além da intensificação das agendas eleitorais, a EngD aprovou a realização de atos simultâneos e presenciais de campanha em 13 de novembro, na semana da votação. As eleições para o Sistema acontecem quatro dias depois, em 17 de novembro, sexta-feira, pela internet.


“Por um novo Brasil e por uma nova engenharia, precisamos apoiar candidaturas mudancistas. A engenharia precisa se pronunciar sobre temas de interesse nacional”, defendeu Paulo Massoca, coordenador-geral da EngD.


Em sua fala de apresentação à assembleia, Massoca também destacou a representatividade e a força do ato presencial de apoio às candidaturas de Zé Manoel e de Amaury, no último dia 9, em São Paulo. “Esse movimento está crescendo!”


Para Amaury, o sentido de sua candidatura é “dar ao CONFEA um protagonismo que ele nunca teve. Chega desse CONFEA apagado e cartorial, que não discute o Brasil e só se preocupa em receber dinheiro”.


Ele afirmou que a “Democracia 3D” é uma das premissas de seu programa para o Conselho Federal. “O País precisa de democracia política, social e econômica. Precisamos de engenheiros que nos ajudem a reconstruir este país”, enfatizou Amaury.


O geólogo Ricardo Latgé, ex-assessor da Diretoria de Exploração e Produção da Petrobras e ex-conselheiro do CREA-RJ, declarou seu apoio ao projeto. Segundo Latgé, a valorização do CONFEA é fundamental para o resgate da engenharia nacional. “Não há uma país como o nosso sem engenharia forte, sem estatais fortes. Não há desenvolvimento sem uma engenharia verdadeiramente nacional”, afirmou o geólogo.


O geólogo criticou a omissão do CONFEA em temas relevantes, como o currículo dos cursos superiores de engenharia. “O MEC (Ministério da Educação) ouve a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para falar dos cursos de Direito e ouve o Conselho Federal de Medicina para falar dos cursos de Medicina. O CONFEA precisa ser ouvido.”


Allen Habert, coordenador do Fórum Nacional EngD, lembrou que o movimento Engenharia pela Democracia nasceu com o firme propósito de combater o neoliberalismo. De acordo com Allen, a disputa ao Sistema CONFEA/CREA está entrelaçada a essa luta.


“O Brasil é um gigante tem pés de barro na área social e precisa conquistar sua segunda independência”, afirmou. “Vamos derrotar o projeto rentista e neocolonial. Como essa batalha eleitoral no CONFEA é decorrente da batalha de ideias, precisamos espalhar essa esperança.”


Representantes de diversos estados marcaram presença na Assembleia Geral. Odete dos Santos, conselheira da EngD, frisou que esta quarta-feira (18) é o último dia para regularizar a situação perante o CREA, a fim de votar nas eleições. Já Cládice Diniz, vice-coordenadora-geral da EngD, sustentou que a candidatura de Amaury deve abraçar a bandeira qualidade geral no ensino da Engenharia, seja presencial, seja a distância.

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