O ato presencial de apoio às candidaturas de Zé Manoel à presidência do CREA-SP e de Amaury à presidência do CONFEA, no último dia 9 de outubro, foi um acontecimento histórico – um marco na caminhada pelo resgate e construção de instituições fortes para o desenvolvimento sustentável. A atividade realizada em São Paulo ocorre num momento em que a engenharia é chamada a valorizar suas entidades, seus profissionais e suas missões, assumindo protagonismo no projeto de reconstrução nacional que está em curso no Brasil.
A rigor, o Brasil tem dois projetos marcadamente em disputa há 90 anos, que remonta até a antes de sua independência. Um desses projetos é o de continuar a ser um país neocolonial, mero exportador de commodities, submetido aos interesses hegemônicos de países centrais.
O outro projeto é de construção de uma nação democrática, com um Estado moderno e articulador, para atender às necessidades fundamentais da população brasileira. A conquista de um desenvolvimento sustentável e soberano é decisiva e prioritária para que este projeto seja enraizado e real.
O avanço desse projeto alternativo e ousado pressupõe a intervenção crescente e intensa da engenharia, ciência, tecnologia e inovação, por meio de um contingente de profissionais preparados, requalificados e vinculados a fazer estes objetivos vingarem, apoiados nas forças produtivas do país. O movimento Engenharia pela Democracia (EngD) filia-se a essa tradição e a esse desafio.
Daí a nossa batalha permanente para ampliar e aperfeiçoar essa compreensão, dialogar com a sociedade, democratizar as instituições e entidades – gerar um campo democrático e progressista que empurre e dê sustentação a essa caminhada, que também se denomina de 2ª Independência.
Essa luta dá ainda mais visibilidade ao lançamento de candidaturas progressistas e programáticas ao sistema CREA/CONFEA. O evento de 9 de outubro foi, assim, um grande encontro da engenharia, agronomia e geociências com a cidadania, num clima de muita esperança e representatividade.
Pronunciamentos impactantes de uma mesa formada de entidades associativas, do sindicalismo, da universidade, da pesquisa, de empresas, do parlamento e dos dois candidatos foram animando o plenário, que lotou o auditório do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo.
Essa união de forças e vontades demonstrou o nível de maturidade da campanha. A um mês das eleições, o balanço até agora mostra que a EngD contribuiu para construir coletivamente, através dos debates e lives, uma visão consistente das mudanças necessárias e imprescindíveis. Agora, até o dia da votação, em 17 de novembro, é a batalha para a popularização das ideias e dos nomes dos candidatos apoiados nos estados e de Amaury no Conselho Federal. Está nas mãos e na voz de cada profissional, de cada consciência, espalhar essas emoções dos ventos da mudança e do futuro.
E juntos vamos fazer mais um momento histórico em nosso Brasil.. Amor a Engenharia me define!