O movimento Engenharia pela Democracia (EngD) é uma das entidades fundadoras da Rede Democracia e Direitos Humanos (RedeD). A solenidade de lançamento acontece em 24 de setembro, na tekoa Ita Vera, aldeia Guarani, em São Paulo, sob o lema “Não ao Marco Temporal – Demarcação Já das Terras Indígenas”
A RedeD se apresenta como “uma iniciativa voltada para unir e fortalecer a barreira em torno da democracia, ameaçada no Brasil após quatro anos de um governo que nos colocou sob o risco da volta da ditadura”. Além da EngD, outras quatro entidades já integram a RedeD: Coletivo Digital; Comissão Justiça e Paz de São Paulo; Frente Inter Religiosa Dom Paulo Evaristo Arns; e O Candeeiro.
O objeto da RedeD é “articular as forças da sociedade brasileira que querem viver em paz, que não aceitam a violência e que querem construir uma terra em que todos possam viver com dignidade e respeito”. Daí o simbolismo do protesto contra o “marco temporal”, uma tese que tenta invalidar os chamados “direitos originários” dos povos indígenas.
Para a RedeD, “a questão do Marco Temporal e da demarcação das terras indígenas é fundante do nosso país. 523 anos após a chegada das naus portuguesas, queremos dizer aos indígenas que a sociedade brasileira em geral – em sua grande maioria – é favorável a que os indígenas possam viver em suas matas e florestas, preservando-as, o que é fundamental para a continuidade da vida na Terra”.
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