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Geração Distribuída: Brasil um canteiro de obras verde. Afinal o que é Engenharia do Proprietário?

Atualizado: 25 de abr. de 2022

Por Miguel Manso - Engenheiro Elétrico Eletrônico - USP São Carlos


A energia solar fotovoltaica, eólica, novos inversores controlados a distância, novos sistemas híbridos de baterias e acumuladores, a Geração Distribuída de Energia, estão reorganizando nossas vidas e impactando a Engenharia em diversos níveis, bem como o modelo de projeto, contratação e gestão da geração distribuída de energia.


Como funciona a geração distribuída? Geração distribuída é o termo dado à energia elétrica gerada no local de consumo ou próximo a ele, sendo válida para diversas fontes de energia renováveis como a energia solar, eólica e hídrica. No Brasil, a definição de geração distribuída é feita pelo Artigo 14º do Decreto Lei nº 5.163 de 2004.


As vantagens da geração distribuída

  • Redução de perdas elétricas. Na geração distribuída, os ganhos são compartilhados pelas distribuidoras de energia e consumidores.

  • Confiabilidade dos microgrids.

  • Diminuição de investimentos.

  • Agilidade ao atender a demanda.

  • Minimização de impactos ambientais.

A GD, além de proporcionar maior eficiência energética, pois mitiga as perdas da transmissão e distribuição (que no Brasil estão estimadas em até 17%), possibilita a todo brasileiro efetivamente diminuir seus custos com energia elétrica, que estão entre os mais altos do mundo, colaborando para a robustez da matriz.


A Potência instalada menor ou igual a 75 kW (quilowatts) se enquadra na microgeração distribuída; Potência instalada maior que 75 kW até 3 MW (megawatts) para fontes hídricas ou menor ou igual a 5 MW para cogeração qualificada se enquadra na mini geração distribuída.


O que é Engenharia do Proprietário?


A engenharia do proprietário é um modelo de prestação de serviços em que a empresa contratada passa a ser os olhos do dono dentro da obra, a gestão de todas as etapas da obra é transferida para um empresa especializada no assunto.


Segundo artigo de Flavia Marinho publicado no portal Click Petróleo e Gas:


Brasil se torna um grande canteiro de obras verde; são 84 parques eólicos em fase de projetos e 21 em construção, além de usinas solares que alavancaram o país entre as nações com maior capacidade de geração solar!

Mercado de energia renovável aquece setor de gerenciamento de obras. A chamada engenharia de proprietário surge como catalizador de expertise técnica no sucesso de desenvolvimento desse mercado.

O aquecimento do mercado de energia renovável tem transformado o Brasil num grande canteiro de obras verde. São 84 parques eólicos em fase de projetos e 21 em construção, além do incremento de usinas solares que alçaram o país a 14ª posição entre as nações com maior capacidade de geração solar.

Por trás desse “boom”, está uma transformação no conceito dos canteiros de obras, com o crescimento do papel da engenharia de proprietário.

A função surge da necessidade de se alcançar o máximo de eficiência, no uso intensivo da tecnologia, sem deixar de lado as responsabilidades ambientais e sociais, mesmo em projetos localizados fora dos grandes centros e com uma grande dificuldade logística.

Dessa forma, os escritórios de engenharia, especialistas em diferentes fases de obras, assumiram todo escopo de desenvolvimento do projeto, incluindo a compra dos equipamentos e de materiais da obra, além do acompanhamento do processo de construção, atuando, literalmente como se fossem os olhos do dono. Trata-se de uma atividade de gerenciamento dentro da engenharia da construção, que se molda com facilidade a todo o tipo de empreendimento. E com o desenvolvimento da tecnologia e crescentes objetivos ambientais, as metodologias de trabalho tornam-se cada vez mais rigorosas e atentas.

Para o sócio fundador da afaplan, Gonçalo Sousa Soares, “trata-se de uma atividade que exige disciplina, além de uma equipe bem treinada e com avançados conhecimentos técnico e tecnológico, para garantir excelência em cada fase da obra”, disse Gonçalo Soares, CEO da afaplan.

Segundo o empresário, “neste tipo de engenharia, a revisão do projeto, por exemplo, é uma atividade que agrega uma mais-valia importante para o empreendimento, pois nesta fase detectam-se problemas que se resolvem de forma rápida e econômica, mas que se não forem ajustados vão provocar custos elevados durante a fase de construção”. A empresa criou há sete anos uma área exclusiva para projetos de energias renováveis e hoje colhe os frutos dessa estratégia: já são 16 GW em projetos entregues pelo mundo, sendo a recordista no Brasil, com a marca de 10GW desenvolvidos. Além disso, ainda é responsável pela engenharia do proprietário em outras 14 obras de energia renovável em execução no País.


Fontes consultadas:



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