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O desmonte do setor de energia no Brasil - Petrobras

Foto do escritor: Iso SendaczIso Sendacz

Atualizado: 31 de mai. de 2022


A Fundação Maurício Grabois, por meio da Cátedra Cláudio Campos, organizou seminário sobre o desmonte do setor de energia e os caminhos para a sua reconstrução. Na primeira mesa, realizada em 23.5, o tema foi a Petrobras, reservando-se a segunda à Eletrobrás, no dia 30.5.2022, às 18 horas, com transmissão ao vivo pela TV Grabois.


A busca da soberania energética


A segurança energética de qualquer país só pode ser plenamente alcançada com a gestão soberana das fontes de energia. Ademais, este é um fator fundamental para promover o desenvolvimento nacional.

País de vasta extensão, provido de fartos recursos hídricos e minerais e dotado de um povo cósmico, o Brasil parece condenado a brilhar entre o universo das Nações. Nesse sentido, rompimento das relações coloniais e meramente agro-exportadoras em 1930 deu passo à busca pelo domínio da energia em quantidade suficiente para promover a industrialização e alcançar o desenvolvimento econômico e social compatível com as potencialidades do Brasil.



A política de preços ao consumidor


A pressão externa pela venda da Petrobrás ao capital monopolista privado, que nacional não pode ser pela dimensão que a empresa adquiriu, vem de décadas. Após a democratização do país foi suprimida a vantagem que os fornecedores nacionais detinham e partes da empresa integrada de energia começaram a ser alienadas, especialmente as relativas às atividades de distribuição e refino, com prejuízo à União várias vezes superior ao chamado "petrolão".

Não só subsidiárias inteiras foram desnacionalizadas, como as próprias ações da Petrobrás foram oferecidas - e adquiridas! - na Bolsa de Nova Iorque pela bagatela de R$ 9 bilhões para a terceira parte da propriedade total da sociedade anônima.


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